Junho 5

Safári livre de malária na África | Informações importantes

Por Nathalia Marangoni em
Junho 5, 2018

Planejar as suas férias na África é sempre algo emocionante. Animais em seu estado natural, quilômetros de vida selvagem, paisagens mágicas e experiências inesquecíveis. No entanto, é comum que durante o planejamento, o fator da malária na África seja levado em conta, especialmente quando se viaja com idosos, crianças e grávidas.

A seguir, explicaremos o que é a malária, seus principais sintomas, as consequências de contraí-la, recomendações simples de prevenção e áreas de safári livres do risco de contração.

Elefantes em Addo, uma das áreas livres de malária da África
Elefantes em Addo, uma das áreas livres de malária da África

Mesmo após ler as informações abaixo, é aconselhável consultar seu médico ou um centro de saúde confiável antes de viajar para áreas de risco, como as Cataratas Vitória ou o Parque Nacional Kruger.

A pesar de todo, desde Rhino Africa aconsejamos que consultes a tu médico o centro sanitario de confianza antes de viajar a zonas de riesgo como las cataratas Victoria o el Parque Nacional Kruger.

O que é a malária?

A malária – também conhecida como paludismo – é uma doença infecciosa caracterizada por ataques de febre muito alta. É transmitido através da picada do mosquito anófeles feminino, uma vez que os machos desta espécie não picam e, portanto, não representam perigo.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), anualmente, mais de 200 milhões de casos de malária são registrados, enquanto mais de 430.000 pessoas morrem a cada ano. A maior parte deles ocorre em áreas endêmicas da África e a população infantil é a mais afetada. Esta doença tem uma conexão direta com a pobreza e a alimentação, por isso são as áreas mais desfavorecidas que mais sofrem.

Iniciativas como a Good Work Foundation cointribuem para que menos crianças vivam em risco de contrair a malária
Iniciativas como a Good Work Foundation cointribuem para que menos crianças vivam em risco de contrair a malária. Foto: Good Work Foundation

Como se proteger contra a malária?

Porque esta doença é transmitida por mosquitos, o primeiro passo a tomar será evitar as picadas desses insetos. Estas mordem mais frequentemente ao pôr do sol, por isso, entre o crepúsculo e o nascer do sol, é aconselhável cobrir as portas e janelas com uma rede anti-mosquito ou mesmo colocar a rede à volta da cama.

A maioria das hospedagens localizadas em áreas de risco possui dosseis com mosquiteiros, bem como repelentes em cada um de seus quartos.Além disso, ainda que em climas quentes seja difícil, é conveniente vestir camisetas de mangas compridas e calças em cores escuras, já que as cores claras geralmente atraem os insetos. O uso de repelentes é altamente recomendável.

Hospedagens em zonas de risco possuem camas envoltas por dosséis com mosquiteiro
Hospedagens em zonas de risco possuem camas envoltas por dosséis com mosquiteiro

O Malarone é uma das profilaxias mais recomendadas, uma vez que praticamente não possui efeitos colaterais e é necessário tomar apenas uma dose por dia. Uma fórmula para crianças foi desenvolvida em alguns países.

Há outras opções, como o Larium, que pode causar efeitos colaterais em pacientes com transtornos mentais, ou um antibiótico chamado Doxycyline, uma alternativa popular, mas que pode aumentar a sensibilidade ao sol.

Para que os medicamentos sejam eficazes, é necessário seguir cada etapa do tratamento, o que envolve tomar a medicação antes, durante e mesmo depois da viagem, de acordo com as recomendações específicas de cada um.

Cientistas americanos trabalhando na vacina contra a malária.
Cientistas americanos trabalhando na vacina contra a malária. Foto: U.S. Navy photo

Sintomas da malária

Os sintomas são muito variados e, no início, podem ser semelhantes à gripe: náusea, vômito, calafrios, febre, sudorese, dor de cabeça ou dores musculares. Estes efeitos são sintomas cíclicos, repetindo-se a cada dois ou três dias.

Portanto, se você tiver viajado nas últimas semanas / meses para uma área de risco e começar a sentir qualquer um desses sintomas, é importante ir ao consultório médico o mais rápido possível.

Crianças e malária

A OMS recomenda não levar as crianças às áreas com risco de malária, especialmente se o risco de infecção for alto. Se não houver alternativa ou se você decidir viajar para uma dessas áreas com as crianças, é muito importante ter um cuidado extraordinário para protegê-las, pois elas são particularmente suscestíveis à infecção.

As medidas para a prevenção da malária na África são as mesmas que para os adultos e, em caso de febre durante ou depois da viagem, é muito importante obter assistência médica o mais rapidamente possível.

Crianças desfrutando de sua própria aventura de safári
Crianças desfrutando de sua própria aventura de safári

Safáris livre de malária na África

Felizmente, existem inúmeros destinos livres de malária na África, onde é possível experimentar uma autêntica experiência de safári com o maior luxo e avistamentos de um grande número de espécies, incluindo os “Big Five”. Embora a malária seja facilmente evitável, esses safáris são recomendados para aqueles que preferem não correr riscos, especialmente quando viajam com idosos, crianças ou mulheres grávidas.

Os safáris na província do Cabo Oriental e na Rota Jardim são alguns dos mais populares, estando presentes ao longo de suas rotas. A variedade de acomodações e opções de safári é extensa e nós recomendamos o Kwandwe Ecca Lodge, o Kwandwe Uplands Homestead, o Shamwari Sarili, o Shamwari Riverdene ou o Amakhala Hlosi.

Os safáris na província do Cabo Oriental e na Rota Jardim são alguns dos mais populares, estando presentes ao longo de suas rotas. A variedade de acomodações e opções de safári é extensa e nós recomendamos o Kwandwe Ecca Lodge, o Kwandwe Uplands Homestead, o Shamwari Sarili, o Shamwari Riverdene ou o Amakhala Hlosi.

Safari livre de malária na África, na área de Kwandwe
Safari livre de malária na África, na área de Kwandwe

Não muito longe dessa área, você encontrará a Reserva Sanbona, lar do leão branco. Na região norte da África do Sul, você encontrará a Reserva Madikwe: 75.000 hectares habitados pelos “Big 5” “Cinco Grandes”, além de inúmeras hospedagens de luxo.

A Reserva de Animais de Sanbona é famosa por sua população de leões brancos
A Reserva de Animais de Sanbona é famosa por sua população de leões brancos. Foto: Niki Duncan

Nosso conselho é que a malária – ou qualquer outra preocupação que você possa ter – não o impeça de viver a experiência de viajar para a África e explorar sua natureza e vida selvagem. Consulte os nossos especialistas, siga todas as recomendações médicas e desfrute da sua aventura no continente africano sem quaisquer preocupações.


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Sobre o autor

Nathalia Marangoni

Nascida e criada na cidade mais populosa da América Latina, São Paulo, Nathalia tinha 13 anos quando ouviu pela primeira sobre Cape Town em um programa de TV. Depois de estudar Jornalismo, ela trabalhou por alguns anos em uma ONG dedicada ao empoderamento e empreendedorismo feminino, o que lhe permitiu viajar por diferentes regiões do Brasil, entrevistando e fotografando mulheres muito fortes. A experiência levou Nathalia a se sentir confiante o suficiente para se mudar de sua cidade natal e, finalmente, ver Cape Town com seus próprios olhos: um desejo antigo que dividiu águas em sua vida.

  • ótima matéria, como em geral são as de vocês, mas só faria um mínimo adendo, o nome do antibiótico em inglês é doxycycline, houve um erro de digitação. Mas em português é Doxiciclina mesmo.

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